segunda-feira, 30 de junho de 2008

Quem vai de metrô anda mais rápido

Estação Jardim São Paulo

Desde que voltei a trabalhar, alguns hábitos se incorporaram ao meu cotidiano. Um deles é o metrô, no qual permaneço por cerca de trinta minutos para percorrer o trecho entre as estações Jardim São Paulo e Sta Cruz todos os dias. Eu sou apenas uma. Uma entre as mais de dois milhões de pessoas que circulam pelo metrô de São Paulo diariamente. São cinco linhas - identificadas pelas cores azul, verde, vermelha, amarela e lilás - que cortam a cidade de leste a oeste e de norte a sul.

Mapa da Rede

Construir o Metrô da metrópole, na década de 60, foi um pouco como construir uma estrada enquanto se caminhava. Tudo era novo, não havia experiência passada. O então presidente do Metrô, o jovem engenheiro Plínio Assmann, declarava que nunca havia visto um metrô, mas que aceitava o desafio em nome de uma geração de profissionais. E foram estes profissionais, com os olhos voltados para o mundo que, com um diploma numa mão e um passaporte na outra, absorviam avidamente as tecnologias de ponta, que estavam transformando a engenharia de sistemas.

Entre tantas questões que se colocaram diante desta equipe de metroviários pioneiros, era preciso tomar decisões quanto aos problemas decorrentes da importação de know-how estrangeiro. Entre adquirir pacotes fechados delegando a fabricação e a montagem dos equipamentos e sistemas aos fornecedores e assumir o controle do processo, procurando absorver as tecnologias em implantação, foi escolhida a segunda opção.

Assim, empresas nacionais foram estimuladas a investir em tecnologia. A Villares, por exemplo, desenvolveu uma escada rolante veloz, que não existia no Brasil. Por outro lado, todas as empresas estrangeiras fornecedoras do Metrô obrigavam-se a transferir seu conhecimento, capacitando engenheiros e a indústria nacional a continuarem produzindo e mantendo todos os requisitos de qualidade. Reconhecidas instituições de pesquisa, como a UNICAMP (Universidade Estadual de Campinas), a FDTE (Fundação para o Desenvolvimento Tecnológico da Engenharia), a POLI (Escola Politécnica da Universidade de São Paulo) passaram a participar do projeto, aprimorando e adaptando o know-how estrangeiro às necessidades brasileiras. Graças a esta filosofia, a Linha 1-Azul obteve um índice de nacionalização próximo dos 70%, enquanto na Linha 3-Vermelha esta cifra subiu para 95%.

História

A escolha do traçado, ligando os dois bairros afastados, Santana e Jabaquara, cortando a área central da cidade, foi devido a inexistência de alternativas de transporte coletivo ferroviário para os moradores e à preocupação de descongestionar o trânsito já caótico do centro de São Paulo.
Foi esta linha, a azul, que marcou o nascimento do Metrô de São Paulo e foi nela que se concentraram as disputas que exigiram as opções tecnológicas que iriam fazer do metrô paulistano um dos mais velozes e modernos do mundo.

Para o prefeito Faria Lima, eleito em meados da década de 60, a implantação do sistema metroviário era uma das principais metas do seu governo. Para iniciar os estudos, foi criado, em 1966, o GEM - Grupo Executivo Metropolitano, antecessor do Metrô de São Paulo, que surgiria a 24 de abril de 1968.

A década de 70 caracteriza-se por profundas revoluções na tecnologia dos metrôs (carros em aço inoxidável, sistema automático de controle e sinalização dos trens, terceiro trilho biometálico, tração elétrica dos carros, eletrônica de potência). Por outro lado, o projeto inicial da HMD não considerava o metrô como estruturador do transporte na cidade e não integrava as várias modalidades de transporte.

No dia 14 de setembro de 1974, teve início a operação comercial do metrô. O trecho percorrido foi Jabaquara-Vila Mariana. No dia 26 de setembro de 1975, a operação comercial foi estendida para toda a Linha 1-Azul, de Santana a Jabaquara.

Estava pronta a primeira linha de metrô paulistana, com 16,7 km de extensão e 20 estações. Transporte de alta capacidade, rápido e seguro, o Metrô começava a cumprir seu papel: melhorar a qualidade de vida do morador de São Paulo, poupando o seu tempo gasto com locomoção para que ele pudesse dedicar mais espaço ao lazer, ao trabalho e à vida pessoal.

Em 1998, foi entregue à população a Extensão Norte, que adicionou à Linha 1-Azul mais 3,5 km de vias e 3 novas estações: Jardim São Paulo, Parada Inglesa e Tucuruvi. A partir de então, com seus 20,2 km de extensão, a Linha 1-Azul é utilizada por 325 milhões de passageiros/ano, passageiros que incorporaram à sua rotina as idas e vindas pelos subterrâneos do Metrô e que hoje não saberiam viver sem ele.

Expansão

Um plano de expansão, que teve início em 2007 e prevê o término em 2010, desenha um percurso ainda mais abrangente para o metrô. A modernização das linhas ferroviárias, assegurando qualidade de metrô para toda a rede sobre trilho e mais de 100 km de novas linhas e serviços metro-ferroviários, além de corredores de ônibus, nas regiões metropolitanas de São Paulo, Baixada Santista e Campinas compõem a proposta. Mais de 100 novos trens serão incorporados à operação do Metrô e da CPTM.

Principal alternativa

Nesta minha trajetória diária, meu conceito sobre a importância desse e dos demais transportes públicos tem sido reiterada. Acredito que muito ainda deva ser feito. Mas o metrô deveria ser uma opção mais freqüente para o paulistano, estafado pelo trânsito caótico, mas que se recusa a deixar o carro na garagem. Ter automóvel em São Paulo é sinônimo de status, de ascensão social. Porém, cada vez mais, o trânsito da cidade pede ar, espaço e calma. O Metrô deve, e merece, ser a alternativa adotada pelo paulistano para desafogar a metrópole dos 3,5 milhões de carros que circulam diariamente em suas ruas.


Fonte fotos e informações - SITE DO METRÔ DE SP

domingo, 29 de junho de 2008

Moradores de rua: reflexões após um sarau.

Ontem estive no 6° Sarau do Gato, organizado pela Cia Meses, um jovem grupo de teatro, oriundo de um trabalho da prefeitura chamado Vocacional. (ver: http://ciamesesdeteatro.blogspot.com/)

Na unidade do AprendizComgás, sugestivamente localizada numa rua que se chama Alegria, no Brás, uma roda aberta para quem quisesse se expressar (o tema era: O que eu quero dizer pro mundo) contou com poesias, música, no melhor estilo banquinho e violão; dança e performances.

Particularmente um tema me tocou. Dois rappers , F.L. e MC Mascote declamaram a letra de uma música que estavam fazendo, pedindo a opinião da audiência sobre o conteúdo e clareza da mensagem. A letra trata do incômodo provocado em F.L. ao passar pelo centro da cidade e ver tantos moradores de rua jogados pelo chão. E propõe um questionamento, assim como Mascote, sobre como devemos lidar com isso.

Coincidentemente, havia acompanhado há poucas semanas o trabalho de final de curso do fotógrafo Fabio Reginato (que também é meu namorado) sobre o mesmo assunto. As fotos que ilustram este post são dele.

A discussão no Sarau rendeu profícuas reflexões, levando em conta o desconforto geral das pessoas sobre o tema. Que aliás não é só um tema, mas uma realidade que aumenta a cada dia no número de pessoas em situação de rua.

Como agir, perante essa população crescente que, jogada na rua, misturada à cor do cimento, se mimetiza numa paisagem de sujeira e concreto, [1] muitas vezes alcoolizada e sempre fedida, sem ser com o embrutecimento do dia-a-dia que faz ignorar, passar reto e desviar desses “Fantasmas Urbanos”, como o título do trabalho do Fábio nomeia? [2] Entendo que o termo “fantasma” implica em algo que você , ou é cético e não acredita que exista, e por isso mesmo não enxerga, ou sabe que existe, teme, porém não vê, caracterizando seres de uma dimensão paralela que tornam-se “invisíveis” para muita gente. Oras, eu só existo se sou visto por você e você só existe se é visto por mim... (quanto a isso, conferir a Fenomenologia da Percepção, de Merleau-Ponty).

Também há o aspecto de “avesso”, repugnância por tudo o que achamos mais baixo e vil da condição humana: comer do lixo, dormir na sarjeta, por exemplo, são retratos de perda da dignidade e total derrota perante a vida.

O que fazer para mudar o destino de tantas pessoas, que, sem querer ser assistencialista, precisam de ajuda? Uma das reflexões no Sarau propôs: o que eles querem que seja feito?

Os albergues são paliativos, do meu ponto de vista. Recursos de abrigo, alimentação e higiene são colocados à disposição dos moradores de rua por um tempo, “dando uma geral” no indivíduo para devolvê-lo pra rua, um pouco mais limpo e alimentado, até que ele volte para uma nova estadia . E se estabelece um ciclo, que tem sua importância, mas somente mantém o status quo da situação.

Falamos da questões psicológicas, atendimento também oferecido nos albergues, visando um resgate da auto-estima e valoração da vida para pessoas que perderam o vínculo com a sociedade, vivendo praticamente penduradas na crueldade do sistema que não oferece nem saúde, nem educação, nem emprego para todos.

Ainda discutimos a participação humanitária de cada um, dando atenção quando algum morador de rua se dirige a você. Acho que todos temos histórias de conversas bacanas com mendigos. Eu mesma já passei por discussões filosóficas, políticas, sobre segurança nas ruas além de receber várias bênçãos e conselhos de moradores de rua com quem tive a oportunidade de conversar. O último com quem conversei, instalado à porta de um dos lugares no qual trabalho, me disse que eu estava trabalhando muito e devia descansar mais...

O que leva essas pessoas a estarem nas ruas, escolha por se retirar da sociedade, valores abandonados, dignidade, valoração do trabalho, estruturas social, familiar, humana, formas de exclusão social, alcoolismo, drogas, grana, migração, crianças viciadas em crack, responsabilidade do governo, terceiro setor, foram ainda, questões tangidas no debate e muito mais abrangentes e profundas do que uma tarde (ou um post) pode dar conta.

Sabemos que os processos de conformação social nas metrópoles são excludentes e cruéis, gerando segregação e discriminação. A margem da sociedade é a borda que emoldura os frutos da sociedade em questão.

Conversando com meu namorado quando cheguei do Sarau, falamos sobre a reinserção por meio do que configura-se como uma terapia ocupacional, ensinar artes, artesanato (que inclusive pode ser vendido,) fazer oficinas teatrais, para mantê-los ocupados e longe do álcool, por exemplo. Atrás dessa informação, para saber se já havia algo parecido, segundo a diretora Vera, do LAC (endereço abaixo) as iniciativas nesse sentido são escassas apesar de muito bem-vindas . Chego à conclusão de que, se queremos fazer algo realmente para mudar, nada como oferecer algum trabalho voluntário, doando nossos maiores talentos para interferir em uma realidade.

Esta é uma discussão que não tem fim, mas deve caminhar na busca de solução, no que tange ao macro e micro-social, uma vez que os nossos horrores mais íntimos estão refletidos em um espelho às avessas em cada esquina dessa megalópole que é São Paulo. E não adianta fingir que não os vemos, pois essas “assombrações” só tendem a se transformar em pesadelos cada vez mais reais.


Bibliografia sobre o tema:
CALDEIRA, Teresa Pires do Rio, Cidade de Muros, trad. Frank de Oliveira e Henrique monteiro. São Paulo, Ed. 34/Edusp, 2000.
CHIAVERINI, Tomás, Cama de cimento. Rio de janeiro, Ediouro, 2007.
GIORGETTI, Camila, Moradores de rua: uma questão social? São Paulo: Fapesp, Educ, 2006.

Algumas ações sociais:

Turma da sopa: Distribuição de sopa para moradores de rua. Já trabalhei como voluntária lá. É um trabalho sério e estruturado. Mais informações: http://www.turmadasopa.org.br/novo/quem.asp
LAC - Lar do Alvorecer Cristão, conveniado à Prefeitura, aceita contribuições em dinheiro e doações de roupas e alimentos de pessoas físicas e jurídicas. Atende mulheres e crianças.
R. Cláudio Soares, 144, Pinheiros. Tel: 3098-0517
COR – R. Cardeal Arcoverde, 3041. Atendimento à população masculina , serve café da manhã, almoço e jantar.

[1] Helena Katz, Professora , pesquisadora e crítica de Dança, escreveu recentemente sobre esse mimetismo em outro contexto: http://www.estadao.com.br/estadaodehoje/20080618/not_imp191389,0.php

[2] No trabalho, Fábio Reginato destaca com cores os moradores da paisagem urbana. Essa colorização que ele atribui às pessoas, tem reciprocidade na proposta de grafiteiros, estes agindo sobre a paisagem, como Dhario Sossa, que colorindo, desenhando sobre os muros da cidade, salienta o relevo cinza do corpo no chão, antes confundido com o concreto.

sexta-feira, 27 de junho de 2008

quinta-feira, 26 de junho de 2008

Madame Butterfly!




Um sábado chuvoso e passei o dia planejando meus jobs e planilhas de trabalho. Recebi uma proposta interessante: assistir Madame Butterfly de Puccini, com cenários de Tomie Ohtake, direção de Jorge Takla e sob regência de Jamil Maluf.

Peguei um táxi rumo ao Teatro Municipal. A região do centro a noite não é tão pacata e não há serviço de vallet. O taxista estava ligeiramente bêbado e enfezado com outros motoristas que circulavam. Já começou a corrida com um caminho estranho e não hesitou em fazer uma manobra radical (comigo dentro) para provocar um outro motorista que lerdo, deixou de avançar o sinal.

Cheguei sã e salva. O Municipal é belíssimo. Entrei e sentei em um dos bancos na espera da abertura para a platéia.

Circulavam pessoas de todas as idades, estilos, casais, grupos de amigos. Algumas senhoras de vestidos longos e outras de tênis e casacão.

Fui de pretinho básico, meu fiel escudeiro.

Estava lá o ator Cássio Scapin, entre outras figuras conhecidas. A emoção bateu ao ver Tomie Ohtake entrando no municipal, de bengala e cheia de vida! Simpática e com uma simplicidade inigualável.

A montagem Madame Butterfly encerra o Centenário da Imigração japonesa em São Paulo.

Para o maestro Jamil Maluf, também uma forma de homenagear os 150 anos de nascimento de Giacomo Puccini (1858-1924). Assim, Madama Butterfly, com cenários e figurinos de Tomie Ohtake, será encenada este mês, acompanhada pela Orquestra Experimental de Repertório com a participação do Coral Lírico.

Uma ópera do compositor italiano que fosse do grande conhecimento de público e outra que nunca tivesse sido encenada na casa. Foi essa a maneira que o diretor artístico do Teatro Municipal de São Paulo, maestro Jamil Maluf, encontrou para homenagear os 150 anos.

Entrevistei anos atrás o maestro Jamil, para um programa chamado “Bastidores de Orquestra’ Uma simpatia em pessoa, cheio de energia e um grande profissional. Apesar de já ter regido outras obras de Puccini, como La Bohème, Tosca e Turandot, Maluf confessa que somente agora se sente suficientemente maduro para conduzir a Butterfly. “Esse desafio está na complexidade que sua direção musical exige, uma vez que estamos levando à platéia não apenas a beleza da música, mas os sentimentos que estão imbuídos em cada melodia”, diz.O espetáculo tem a direção cênica do diretor teatral Jorge Takla, que já trabalhou com Maluf em outras três óperas.


Em 2003, pelos Contos de Hoffmann, de Jacques Offenbach, a dupla ganhou o troféu de música erudita da Associação Paulista de Críticos de Arte (APCA).Inspirada nos cenários e figurinos criados na década de 1980 para o Theatro Municipal do Rio de Janeiro, a artista plástica Tomie Ohtake deu um tratamento novo para o visual da montagem paulistana. A ópera relata o trágico romance entre a jovem gueixa Cio Cio San e o oficial da marinha norte-americana, Pinkerton. As sopranos Eiko Senda e Laura de Souza se revezarão no papel título, enquanto os tenores Paul Charles Clarke e Marcello Vannucci farão o mesmo em relação ao personagem Pinkerton. No elenco estão também a meio-soprano Silvia Tessuto e o barítono Licio Bruno, entre outros solistas.

O cenário, as cores, a interpretação, a direção formam um espetáculo perfeito. Após a apresentação, a platéia emocionada, retribui com calorosos e demorados aplausos.
O diretor Jorge Takla, homenageou Tomie do palco. Um momento de grande emoção para todos que ali estavam.
Serviço: Teatro Municipal de São Paulo. Praça Ramos de Azevedo, s/nº - Centro. Dias 21, 23, 25 e 27, 20h30. Dia 29, 17h. R$ 20 a R$ 40. Dia 23, R$ 10 a R$ 20

quarta-feira, 25 de junho de 2008

A Casa das Rosas


Com jardim e roseiral inspirados no do Palácio de Versalhes e em estilo arquitetônico francês, a Casa das Rosas foi projetada na década de 20 pelo arquiteto Ramos de Azevedo.
Em 1986, a casa foi tombada e iniciou-se a restauração. Terminada a reforma, em 1991, foi inaugurado no local a Galeria Estadual de Arte, que exibia mostras temporárias de obras do acervo artístico do Estado. Foi novamente fechada em 2003 para nova reforma.
Em 2004, a Casa das Rosas foi reinaugurada e nomeada Espaço Haroldo de Campos de Poesia e Literatura: o primeiro espaço público do país destinado à poesia.
A casa é hoje um local democrático de reflexão sobre literatura e poesia, e conta com biblioteca circulante especializada em poesia, cursos bimestrais, exposições, peças de teatro, lançamentos de livros, palestras, eventos musicais.

Cursos de Julho na Casa das Rosas:

O CINEMA ENCICLOPÉDICO DE PETER GREENWAY
por Maria Esther Maciel
De terça a Sexta, dias 8, 9, 10 e 11 de julho, das 18 às 21hs
Vagas: 40
Inscrição: R$10,00

O curso tem como proposta o estudo da obra do cineasta e artista britânico Peter Greenway, com ênfase em sua dimensão enciclopédica e experimental. Será abordado o uso crítico-criativo que o diretor faz dos sistemas de classificação do mundo e do conhecimento, além do cruzamento de linguagens estéticas, recursos tecnológicos, tradições culturais e referências literárias em seu trabalho. Dentre os filmes a serem analisados estão "A Última Tempestade", "O Livro de Cabeceira", "As Maletas de Tulse Luper", "TV Dante" e alguns curtas metragens.

GRANDES TEXTOS, GRANDES CULTURAS
Organizado por Marcos Martinho dos Santos

Este projeto pretende levar ao público a cultura dos povos diversos através de textos representativos, apresentados por especialistas. Cada um deles falará sobre os aspectos literários e culturais de textos sagrados de cada povo estudado.
Vagas: 30
Inscrições: R$10,00 por ciclo

Ciclo 3: Epopéia de Gilgamesh
Sexta-feiras: 4, 11, 18 e 25 de julho, das 19 às 21hs

A Epopéia de Gilgamesh é a mais antiga epopéia de que se tem notícia. Teria sido composta pelos sumérios no 3º milênio a.C. e, daí, transmitida por via oral. Posteriormente, foi fixada em caracteres cuneiformes e, daí, traduzida a outras línguas. Esta obra é importante, entre outras razões, por sua antigüidade e, daí, por conter elementos narrativos presentes em outros textos posteriores, por exemplo, nos mitos gregos dos deuses e heróis e também em episódios da Bíblia.

Ministrante: Prof. Dr. Marcelo Rede (Universidade Federal Fluminense)

RASCUNHOS POÉTICOS
por Carlos Savasini e Osvaldo Pastorelli
Sábados: 5, 12, 19 e 26 de julho, das 14 às 17hs
Vagas: 30
Inscrição: R$10,00

Grupo de criação poética que se baseia na escrita estimulada pela apresentação de temas: poesias, textos em prosa, músicas, imagens, filmes, objetos e estímulos que sirvam de base para a produção de textos, preferencialmente poemas. Após cada apresentação de temas, há uma roda de leitura com a produção feita em aula. Ao final do módulo, será realizado um recital com os integrantes do grupo.

SARAUS, SHOWS E RECITAIS:

SARAU DA ACADEMIA INTERNACIONAL DE CINEMA – Entrada Franca

Direção: Flávia Rocha

Dia 2 de julho, às 20hs

O sarau mensal organizado pelo curso de Criação Literária da Academia Internacional de Cinema (AIC) volta à Casa das Rosas em julho. O tema será "Realismo Mágico" e sua determinante presença na história da literatura, influenciando escritores em todas as línguas e tempos. Haverá leitura e bate-papo com os poetas Rodrigo Petronio e Flávia Rocha, que trarão escritores convidados e alunos do curso de Criação Literária da AIC.

DESCONCERTOS NA PAULISTA (entrevista pública) – Entrada Franca

Direção: Claudinei Vieira
Entrevistado: Marcelo Barbão
Dia 12 de julho, às 17hs

O Desconcertos na Paulista de 12 de julho receberá o escritor Marcelo Barbão, que tem se destacado na literatura contemporânea. Marcelo lerá trechos de seus textos e também de escritores que o influenciaram. Em seguida é aberto um bate-papo com o público.

SEXTA-BÁSICA – Entrada Franca

Direção Pedro Osmar
Show lítero-musical com o músico Fábio Barros e o poeta Sérgio Vaz.
Dia 18 de julho, às 19hs

O projeto Sexta-Básica existe na Casa das Rosas desde 2004 e vem se firmando como um dos espaços mais democráticos de divulgação em defesa da música popular brasileira, bem como de uma literatura livre, clássica e jovial. Inúmeros músicos, cantores, compositores e poetas já passaram pelo projeto, indo do cancioneiro brasileiro ao jazz, da música erudita às experimentações de world music. Neste ano, um novo formato: os artistas que estarão presentes no projeto, serão parte de um “Coletivo” de criação musical e poética que farão toda a produção de dez apresentações ao longo do ano, a quatro mãos, sempre às sextas feiras, uma vez ao mês.

A CASA É UM PALCO – Entrada Franca

Direção: Eduardo Lacerda e Flávio Rodrigo Vieira
Dia 27 de julho, às 15hs

A Casa é um Palco – Domingueiras Poéticas, é um projeto de divulgação da música e da literatura contemporânea. Recebe, desde fevereiro de 2007, artistas anônimos e estreantes. De forma democrática e aberta, pretende ampliar as possibilidades da experiência cultural da população de São Paulo, dando espaço para poetas, músicos e atores apresentarem seus trabalhos. Haverá distribuição gratuita dos produtos culturais, cd´s e livros, realizados pelos artistas, como forma de continuidade da fruição cultural do cidadão.

SARAU CHAMA POÉTICA – Entrada Franca

Dia 27 de julho, às 17hs

Direção: Fernanda de Almeida Prado
Tema: Paratodos
Sarau organizado pela poeta Fernanda de Almeida Prado. Participação do grupo musical A4vozes, dos músicos Ozias Stafuzza, Vania Lucas, Mário Feres, Maria Rita Gullo e Xande Mello, do poeta Cássio Junqueira, e dos atores Fernanda Conrado e Alex Dias.

Para conferir a programação de outros meses: www.apaacultural.org.br/casadasrosas/

Casa das Rosas
Av. Paulista, 37 –Bela Vista – próx. ao metrô Brigadeiro.
Inscrição na recepção da Casa das Rosas de terça a domingo, das 10h às 18h. Taxa: R$10,00
Requisitos para inscrição: foto 3X4, cópia simples de comprovante de residência, cópia simples do RG, apresentação do RG original.
(A inscrição nos cursos dá direito à carteirinha de acesso à Biblioteca Circulante).
Saraus, Shows e Recitais - Entrada Franca
Informações: 3285-6986 / 3288-9447
Acesso para portadores de deficiência física.
Não aceitamos cartões.

Texto: Site oficial Casa das Rosas
Foto: Metrô SP

terça-feira, 24 de junho de 2008

9 de julho: 76 anos da Revolução Constitucionalista

Você sabe por que é feriado no Estado de São Paulo em 9 de julho? Porque São Paulo liderou o Movimento Constitucionalista de 1932, que buscava a democracia no Brasil e uma nova Constituição. São Paulo era contra a forma como era tratado pelo governo de Getúlio Vargas, por causa da nomeação de interventores que não tinham nada a ver com o Estado.

Desde 1915, São Paulo era o Estado mais desenvolvido, com relações capitalistas, em meio a um país agrário, dominado pelo coronelismo – entre outros resquícios da Velha República. Segundo o historiador José Alfredo Vidigal Pontes, autor do livro “1932, o Brasil se revolta”, os paulistas sentiam-se hostilizados pelo governo federal. “A crise político-militar de 1932 foi um questionamento profundo do próprio caráter da república brasileira, um confronto entre a democracia, defendida pelos constitucionalistas, e o autoritarismo, praticado por Vargas e apoiado pelos tenentes”, destaca.

Ao contrário do que se pensa, não foi um movimento separatista. O radicalismo separatista estava restrito a uma minoria, reunida no PRP (Partido Republicano Paulista), que atuava na clandestinidade.

Guerra - Assim como eu e muitos paulistas, você certamente tem na família algum antepassado que participou desse movimento. E já deve ter ouvido alguma história sobre os conflitos armados e bombardeios.

No dia 23 de maio (daí vem o nome do corredor norte-sul, rá!), um confronto que resultou na morte dos jovens Mário Martins de Almeida, Euclides Bueno Miragaia, Dráusio Marcondes de Souza e Antônio Américo de Camargo Andrade, acirrou os ânimos. A sigla MMDC, de Martins, Miragaia, Dráusio e Camargo, passou a denominar uma sociedade secreta contra o governo central (a sigla dá nome também a uma rua no Butantã).

A coisa piorou e, após 45 dias, as primeiras batalhas aconteceram em Passa Quatro, no Vale do Paraíba, quando tropas federais comandadas por Eurico Gaspar Dutra – ele mesmo, que seria presidente 14 anos depois – sufocaram os rebelados, e em Itararé, na divisa com o Paraná, onde tropas do Rio Grande do Sul atacaram as posições paulistas.

O Campo de Marte foi bombardeado pelo governo federal, assim como posições na cidade de Campinas e em algumas cidades na divisa do Rio de Janeiro e no sul do Estado.



Cartaz de convocação a enfermeiras.

Apesar da supremacia das forças governistas (com mais de 300 mil homens), a resistência dos constitucionalistas – um exército de 40 mil soldados paulistas – surpreendeu. O motivo para a revolução ter se prolongado até outubro foi o esforço de guerra paulista, que envolveu empresários, engenheiros, operários e os constitucionalistas.

O saldo da revolução registra mais de 600 mortos e 15 mil feridos. Mas, se São Paulo foi derrotado no que diz respeito aos embates de guerra, o mesmo não se pode afirmar sobre os desdobramentos políticos. Dentre os quais a confirmação das eleições de 1933 e a promulgação da Constituição de 1934 - para cuja redação os constitucionalistas deram contribuição importante, já que obtiveram 17 das 22 vagas da bancada paulista para a Câmara Federal Constituinte.

No Parque do Ibirapuera foi construído um obelisco em homenagem a Martins, Miragaia, Dráusio e Camargo (MMDC), e um mausoléu, onde foram enterrados os corpos dos quatro, junto a outros heróis da guerra.


Detalhe do mausoléu (obelisco).

Caminhada – No próximo dia 9 de julho está programada uma caminhada em homenagem aos heróis de 1932 e ao Estado de São Paulo. A saída será em frente ao MASP, às 9h30. O roteiro inclui a descida da Avenida Brigadeiro Luís Antônio até o Parque do Ibirapuera.

Fontes: Site da prefeitura de São Paulo e UOL Educação.

domingo, 22 de junho de 2008

Danças Circulares em SP


“ Ó homem, ó mulher, aprenda a dançar, senão os anjos no céu não saberão o que fazer contigo.”
Santo Agostinho 354-430 d.C.

A dança existe desde os primórdios da civilização. Dançar sempre foi forma de relacionar-se com os deuses e com a natureza. Nas rodas de dança em torno das fogueiras, o homem imitava o movimento circular dos astros e promovia a harmonia entre o céu e a terra. A dança como ato sagrado era usada como ritual em torno daquilo que se pretendia alcançar desde a pacificação de animais selvagens até a cura de doenças. A dança extrapola a linguagem, sai da órbita da imanência (aquilo que existe) em direção à transcendência (aquilo que vai além).
O círculo, por sua vez, significa união, aliança, ausência de distinção ou de divisão...

Segundo compilação de textos da Professora Vaneri de Oliveira:

“As Danças Circulares representam uma retomada de antigas formas de expressão de diferentes povos e culturas, acrescidas de novas criações, coreografias, ritmos e significações próprias do homem inserido na realidade atual.
Uma vez que a maioria dessas danças está ligada à história dos povos, trazem, na sua essência, a qualidade de estimular a socialização e de resgatar o caráter lúdico participativo, incluindo todos os indivíduos, sem distinção ou hierarquia.
Os diversos ritmos e passos experimentados possibilitam uma ampliação no repertório de cada participante. Compartilhando-os com o grupo, cria-se uma linguagem particular que se estabelece com a dança e que vai sendo decifrada e assimilada por cada indivíduo à sua maneira.
Ao dançar em roda , o indivíduo coloca-se em contato com o seu corpo em movimento, com o seu ser em expressão e com o grupo, estabelecendo e transformando suas relações sociais. É um instrumento para a ampliação da consciência individual e grupal.
Em uma estrutura circular, todos os pontos giram em torno de um centro e estão à mesma distância dele, fato que confere a esse símbolo qualidades de igualdade e de unidade.
Da mesma forma, dançar em círculo nivela todos os indivíduos, eliminando a hierarquia e permitindo que, através do olhar, todos se reconheçam como participantes igualmente valiosos da configuração.
Não há a expressão de um ego em particular. Sintonizada com a proposta aquariana, a ação e notoriedade do feito se dá através do grupo.
O movimento cadenciado, o ritmo e a participação de cada um na harmonia grupal fazem com que o círculo seja vivenciado com símbolo vivo e pulsante.
Quando dançamos não é só o corpo físico que se torna mais leve, ágil e alegre, mas também a alma, pois da mesma forma que nos tornamos mais flexíveis nossas articulações , por correspondência, também o fazemos com nossas reflexões.”

Há em São Paulo programas de danças circulares por todos os parques da cidade. A cada domingo do mês, um parque recebe focalizadores (como são chamados os instrutores dessa prática) a fim de reunir pessoas dispostas a dançar em círculo.

Uma verdadeira celebração para não fazer feio com os anjos no céu!
Confira:
SemeiaDança
http://www.semeiadanca.com.br/

Danças Circulares e da Paz Universal2008
Parque da LuzTodo 2º domingo de cada mês das 10:00 às 11:30hatrás do coreto sob as Figueiras- entrada franca

Informações:
Arlenice Juliani - (11) 5581-3908 / 9725-7649Mônica Goberstein (11) 2934-0207Vaneri de Oliveira (11) 6346-5981 / 9753-4815
E ainda:

Dançando Variedades - Coreografias Próprias com Vaneri de Oliveira 26 de julho de 2008 das 9:00 às 19:00h
Ser em Cena. Rua Henrique Bernardelli 93 B (próximo ao metrô Santana) São Paulo – SP- tel:2973 0848
Vaneri de Oliveira – É psicóloga, professora, coreógrafa e arte educadora, com experiência em Treinamento de Pessoal. Trabalha há 18 anos na FEBEM/SP (12 deles como professora e coordenadora pedagógica) e há quatro no Ballet Stagium (professora e coordenadora do Projeto Professor Criativo). Sócia Diretora do SemeiaDança desenvolve oficinas de Danças Circulares Sagradas desde 1998 com crianças, jovens e adultos (incluindo 3ª idade) em instituições diversas: FEBEM/SP, Ballet Stagium, Sinesp, Sesc’s, Hospitais, Eventos artísticos, Grupos teatrais, Parques, Asilos, Congressos, Fóruns, Centros Culturais, etc. Professora de Danças Circulares dos Cursos de Pós Graduação e Extensão Universitária das Universidades FMU e Gama Filho. Promove cursos de Formação em Danças Circulares. Participa do Grupo de Estudos/Pesquisa de Danças Circulares na TRIOM-Centro de Estudos, uma das referências da difusão das Danças Circulares no Brasil.

Triom
http://www.triom.com.br/

Parque do Ibirapuera– 1º domingo – 10h00 – próximo ao Viveiro Manequinho LopesAv. IV Centenário, s/nº, Portão 7A

Parque da Luz– 2º domingo – 10h00 – atrás dos coretosPraça da Luz s/nº – Bom Retiro

Parque Trianon (Tenente Siqueira Campos)– 3º domingo – 10h00 – ao lado do playgroundRua Peixoto Gomide, 949 – Cerqueira César

Parque Villa Lobos– 4º domingo – 10h00 – à esquerda da entrada principal
Av. Professor Fonseca Rodrigues, 1655 – Alto de Pinheiros

Parque da Aclimação– Último sábado – 10h00 – próximo à Administração
Rua Muniz de Souza, 1.119 – Aclimação

Parque da Água Branca (Fernando Costa)– Último domingo – 11h00 – no Bambuzal
Av. Professor Francisco Matarazzo, 455 – Água Branca
Com Renata C. Lima Ramos focalizadora de Danças Circulares Sagradas

sexta-feira, 20 de junho de 2008

Das delícias de consumo


Impressionante como em semana de SPFW São Paulo fica mais bonita. É verdade, minha gente! É toda essa gente envolvida com moda do mundo todo transitando pela nossa metrópole poluída. Gente de cara limpa, estilo pra dar e vender e muito verba para produzir festas. E que festas! O povo do rock sabe dar festas mas o da moda nasceu pra isso. É talento impresso em material genético e não tem como ser copiado. É que nem o nariz da Sasha: embora o Pitanguy altere o fenótipo o genótipo a gente não conserta!
Mas voltando, a 25ª edição da São Paulo Fashion Week está acontecendo desde de 17 de junho e vai até 23 de junho, no Pavilhão da Bienal, no Parque do Ibirapuera e mostra as tendências para o verão 2009.
O tema dessa edição é “Motanai”, “Desperdício” e faz parte das comemorações oficais ao centenário da imigração japonesa. E por isso, Kenzo Takada tem dado bandeira por esses lados e se afogado em churrasco e caipirinha desde a segunda passada.
Ao todo serão 50 desfiles e as marcas Pedro Lourenço e Blue Man voltam para o line-up do evento, bem como a Rosa Chá (que só vai desfilar suas roupas de banho masculinas) enquanto saem Zoomp, Giselle Nasser, Raia de Goeye e Tereza Santos.
Embora o evento já esteja na metade, segue o line up do que ainda está por vir.

20/06 (sexta-feira)
12h00 Reinaldo Lourenço
15h00 Cavalera
16h00 Alexandre Herchcovitch (fem)
17h00 Anabela Baldaque
18h00 OESTUDIO
19h15 Agua de Coco por Liana Thomaz
21h00 Neon

21/06 (sábado)
11h00 Isabela Capeto
15h00 Jefferson Kulig
16h00 Miguel Vieira
17h00 Amapô
18h00 Ronaldo Fraga
19h00 Wilson Ranieri
20h15 Rosa Chá (masc)
21h30 André Lima

22/06 (domingo)
09h00 Pedro Lourenço
10h30 Gloria Coelho
15h00 Maria Garcia
16h00 Mario Queiroz
17h00 Paola Robba para Poko Pano
18h00 Simone Nunes
19h00 Samuel Cirnansck
21h00 Colcci

23/06 (segunda-feira)
11h00 Erika Ikezili
15h00 Priscila Darolt
16h15 Carlota Joakina
18h00 Vide Bula
19h00 Reserva
20h45 Lino Villaventura

Ah, a delícia acima é Carlos Freire, o modelo paraibano de 24 anos que desfilou só de sunguinha para a Blue Man.


E a Melissa mais uma vez causou sensação ao lançar nessa quarta sua nova sandália assinada pela arquiteta iraquiana Zaha Hadid que é também responsável pela nova fachada da Galeria Melissa localizada a Rua Oscar Freire 827 e que é um desses lugares onde todas vamos a perdição.

quinta-feira, 19 de junho de 2008

Mercadão


O Mercadão da cidade de São Paulo, é muito mais do que um lugar de compras de produtos, é uma referência da cidade pela diversidade de produtos e arquitetura.

Sempre que penso no Mercadão lembro do meu pai, um grande cozinheiro que se deliciava ao andar pelos corredores na busca de um bom peixe, iguarias exóticas e um dia diferente.

O Mercadão começou a ser construído em 1928, com 12.600m2 de área construída. O projeto foi feito pelo conceituado escritório do arquiteto Francisco de Paula Ramos de Azevedo, e demorou quatro anos para ser preparado.

Ergueu-se um prédio com requintado acabamento, coleção de belos vitrais e uma excelente solução de iluminação natural, graças ao uso de clarabóias e telhas de vidro. A intenção era criar um ambiente que transformasse o corriqueiro ato de comprar em um passeio cultural.

Os 55 vitrais com estilos góticos, feitos vitralista Conrado Sorgenicht Filho, retratavam cenas de produção agrícola e pecuária do interior paulista.
Em 1932 já estava tudo pronto. Foi quando estourou a Revolução Constitucionalista e o local acabou tornando-se paiol de armas e munições. A inauguração oficial foi doa 25 de janeiro de 1933.



Hoje, muita coisa mudou em São Paulo. Porém, ao entrar no Mercado Paulistano, percebe-se uma certa nostalgia no ar, nas conversas, e até mesmo na forma diferenciada e especial como os comerciantes atendem à clientela.

Um sucesso de vendas como esse, chamou a atenção da mídia e dos famosos, que fazem questão de ir ao Mercadão para provar ou repetir o cada vez mais famoso sanduíche. E toda essa história não tem data para acabar, já que o filho do Seu Mané, Marco Antonio Loureiro, já está levando a quarta geração da família para a lida com as mortadelas. Atualmente, oito funcionários dão conta da produção, em média, 800 a 900 sanduíches de mortadela por dia, sendo que um deles fica somente na máquina de fatiamento, o que garante o verdadeiro sabor da mortadela e o aroma tão tradicional que invade os corredores do Mercadão, despertando o desejo pelo produto
Contato: Manoel / Marco
Tel: (11) 3228-2141
E-mail: bardomane@hotmail.com
Horário de Funcionamento:
Segunda a Sexta - 4:00 às 16:00 Hrs
Sábado - 4:00 às 17:00 Hrs
Domingo - 6:00 às 14:00
Rua E - Box 14

Em 1924, com o crescimento da cidade, foi aprovada uma lei autorizando a construção de um novo mercado municipal. O Mercado Central, como ele é conhecido talvez tenha sido o ultimo daqueles grandes edifícios que a partir do final do século XIX foram erguidos para que a cidade de São Paulo consolidasse cada vez mais suas imagens de “Metrópole do Café”.


A execução dos vitrais foi entregue ao artista russo Conrado Sorgenicht Filho, cujo trabalho também pode ser apreciado na Catedral da Sé e em outras 300 igrejas brasileiras. O vidro colorido veio da Alemanha. Ao todo são 32 painéis, subdivididos em 72 vitrais onde se pode ver o trabalho manual do colono no cultivo e colheita, a tração animal para o arado e para transporte, a paisagem, a criação de gado e de aves que comporiam o cenário para sua obra.

Da pesquisa à execução, Conrado levou quatro anos. Contudo, o arquiteto brasileiro Ramos de Azevedo não veria terminada a sua construção, vindo a falecer em 1928, deixando para seus sócios Armando Dumont Villares e Ricardo Severo a finalização da obra.

Em 1932 o Mercado esta concluído. Porém, armas e munições foram os primeiros produtos estocados em seu interior, no lugar das frutas e peixes. Era a Revolução Constitucionalista de 1932. Relata-se que alguns soldados treinavam pontaria mirando as cabeças das figuras nos vitrais. Conrado teve que trabalhar por mais dois meses repondo os fragmentos quebrados.

Em 25 de janeiro de 1933, às margens do rio Tamanduateí, numa área de 12.600m2, ele foi finalmente inaugurado, quando São Paulo contava com uma população de um milhão de habitantes.
Através do Decreto nº 35.275 de 06/07/1995, passou a denominar-se Mercado Municipal Paulistano.

Na última restauração dos vitrais foram acrescidas relas metálicas do lado de fora para protegê-los de pedradas e de vandalismo.
Na primeira grande reforma em 71 anos, a restauração requalifica o Mercadão e ao mesmo tempo preserva integramente o projeto original de Ramos de Azevedo, com esta restauração o Mercado ganha restaurantes, sala de eventos e novos espaços funcionais.

Um dos mais imponentes cartões-postais de São Paulo ganha nova roupagem sem perder o charme do início do século XX: o Mercado Municipal Paulistano, na região central.

O projeto de reforma e readequação arquitetônica, assinado pelo arquiteto Pedro Paulo de Mello Saraiva, torna o Mercado mais acolhedor e versátil: o prédio ganha um piso mezanino de dois mil metros quadrados, que dará lugar a restaurantes e suas praças de alimentação. Além disso foi construída uma grande área no subsolo, com banheiros, fraldários e vestiário, para melhor acesso de visitantes e funcionários a esses serviços.

As obras do Mercado Municipal fazem parte do Programa de Requalificação do Centro de São Paulo, que é financiado pelo Banco Internacional de Desenvolvimento (BID), que participa com investimento de U$ 100 milhões, e pela Prefeitura de São Paulo. Pelo acordo com BID, a administração municipal entrou com uma contrapartida de U$$ 60 milhões.

O edifício possui 12.600m2 de área construída, abriga 1.600 funcionários, que movimentam 350 toneladas de alimentos por dia em seus 291 boxes, e recebe uma média diária de 14 mil visitantes. O Mercadão, como é conhecido popularmente, é vizinho do palácio das Indústrias (antiga sede da Prefeitura) e foi projetado em estilo eclético pelo arquiteto Francisco Ramos de Azevedo em 1926 e inaugurado em 1933.


O Mercado Municipal Paulistano é o retrato de uma época importante de São Paulo. Ele foi projetado no final dos anos 20, quando a indústria começava a mostrar o seu poder econômico frente ao mercado de café, que enfrentava sua primeira grande crise. De uma hora para outra, uma cidade que não era grande relevância para o Brasil – se comparada a outras capitais mais importantes da época, como o Rio de Janeiro, Recife e Salvador – tornou-se a metrópole mais rica do País.

As construções publicas cumpriam a função de acompanhar e ressaltar essa riqueza. É por isso que não há em nenhum lugar do Brasil um mercado municipal do porte do Municipal de São Paulo.

Tel: (11) 3228-0673
Fax: (11) 3227-6879
Administração
Tel: (11) 3228-9332 / 3326-3401 /
3329-7054
Associação
Tel: (11) 3326-6664
E-mail: renome.renome@uol.com.br
Site: www.mercadomunicipal.com.br

Localização:
Rua da Cantareira, nº 306 - Parque Dom Pedro II
Principais vias de acesso:
- Rua da Cantareira
- Av. do Estado
- Av. Senador Queiroz
- Av. Mercúrio
- Funcionamento:
Atacado:
Segunda à Sabado: 22:00 ás 06:00h
Varejo:
Segunda à Sábado: 06:00h às 18:00h
Domingo: 06:00 às 16:00h
Feriado: 06:00 às 16:00h
Fonte: Site do Mercadão

quarta-feira, 18 de junho de 2008

Centro livreiro

São Paulo é o maior centro livreiro do país!
Segundo a Associação Nacional de Livrarias, das 2.680 livrarias que existem no Brasil, 470 delas estão na capital paulista.
Comparado com índices de leituras de outros países, o do Brasil ainda é muito baixo.
Na França o índice é de sete livros por habitante em um ano, nos Estados Unidos cinco e no Brasil menos de dois!
Para as pessoas que, como eu, encontram na literatura um alento, e também para as que estão a procura dele, separei algumas livrarias onde o encontro é garantido.




Livraria Teixeira. Inaugurada em 1876 é uma das mais antigas e tranqüilas da cidade. O silêncio e as lâmpadas focadas nas cadeiras de leitura é o ambiente ideal para quem gosta de ler trechos das obras. Dentro da livraria há uma filial do café The Place.
Alameda Lorena, 1611, Jardins
Tel.: 3571-9888
Horário: seg a sáb, 10h/19h







Livraria Haikai. Especializada em livros importados de arte e arquitetura. Ambiente agradável localizado na cobiçada Praça VilaBoim, onde se encontram estudantes e gente descolada. Café nos fundos.
Rua Armando Penteado, 44
Higienópolis
Tel.: 3663-4616
Horário: seg a sáb, 9h/20h30
http://www.livrariahaikai.com.br/



Livraria Sobrado. Também está entre as mais tranqüilas. A arquitetura é um charme e os livros podem ser apreciados em confortáveis poltronas e sofás distribuídos em 400 metros quadrados, além de uma varanda com jardim. Avenida Moema, 493 Moema Tel.: 5052-3540 Horário: seg a sáb, 10h/20h http://www.livrariasobrado.com.br/






Fnac Avenida Paulista. Famosa mega store para os que adoram estar cercados de variedades de livros, cds, revistas, dvds, inclusive de muita tecnologia e novidades.
Av. Paulista, 901 Térreo Mez. e 1º subsolo, ext.Alameda Santos,960 - Bela Vista.
Aberta todos os dias inclusive domingos e feriados das 10hs às 22hs telefone (011) 2123-2000.


Livraria Cultura Conjunto Nacional. A maior livraria da América Latina que ocupa o espaço onde funcionou o antigo Cine Astor. Oferece muita diversidade de livros (total de 2 milhões de títulos), dvds, cds, revistas, além de um teatro, espaço para crianças e exposições.
Livraria Cultura do Conjunto Nacional. Avenida Paulista, 2.073. Tel. (11) 3170-4033. De segunda a sábado, das 9 horas às 22 horas. Domingos e feriados, das 14 horas às 20 horas.




Para quem não pode comprar, o Metrô desenvolve o projeto Embarque na Leitura e possui 4 bibliotecas em diferentes estações:
Paraíso (linhas 1-Azul e 2-Verde), Tatuapé (Linha 3-Vermelha), Luz (Linha 1-Azul) e Largo Treze (linha 5 – Lilás).
De acordo com o site do Metrô, o acervo conta com livros de literatura brasileira e estrangeira, filosofia, artes, religião, sociologia, história e geografia.
O empréstimo é gratuito. Para se cadastrar e receber a carteirinha, os interessados devem apresentar documento de identidade e CPF (original e cópia), comprovante de residência recente (original e cópia) em uma foto 3X4. Menores de doze anos devem estar acompanhados dos pais.
Horário de funcionamento: segunda a sexta-feira, das 11 às 20 horas.


Fontes e Fotos: Veja SP e Site do Metrô.

terça-feira, 17 de junho de 2008

São Paulo Veggie

O vegetarianismo é um estilo de vida. É uma escolha, um processo individual, que vem do coração. E que permite ter uma alimentação mais saudável. Uma pergunta que escuto há três anos e meio é: você come o quê? Minha paciência com isso já se esgotou, afinal, vegetarianos comem de tudo, menos carne (peixe, porco e frango são carne também, viu? hehe). Desde que me tornei veggie, passei a me alimentar melhor, descobri coisas como o alho-poró e perdi o medo de experimentar grãos e vegetais com nomes estranhos.

Não sei o número exato de vegetarianos em São Paulo. A comunidade Paulistanos Vegetarianos do Orkut, por exemplo, tem mais de 5.200 membros. Mas o número de restaurantes vegetarianos na cidade não pára de aumentar! Tem opções em praticamente todos os cantos de SP. Assim, fica fácil vencer o arroz-e-feijão-com-ovo-e-batata ou o queijo-quente da padaria! Sim, porque a vida é cruel para veggies nos restaurantes por quilo... Nunca se sabe em que põem carne ou não (já me surpreendi com pedaços de bacon ou recheios de presunto indevidos - "esse não tem carne"). Como ainda não conheço todos os restaurantes (hahaha), recomendo alguns:

- Apfel
Self-service ovo-lacto.
Rua Dom José de Barros, 99 - Centro
Rua Bela Cintra, 1.343 - Jardins

- Aspargus
Restaurante "natural", tem frango e peixe. Mas ótimas opções com soja.
Avenida Paulista, 352 - Paraíso

- Cheiro Verde
À la carte ovo-lacto.
Rua Peixoto Gomide, 1.078 (em frente ao parque Trianon)

Sanduíche Moreno, do Cheiro Verde.
Fonte: site do restaurante.



- Gopala Prasada
Indiano, show de bola.
Rua Antonio Carlos, 413 e 429 - Cerqueira César

- Nutrisom (não abre aos sábados)
Self-service ovo-lacto.
Viaduto Nove de Julho, 160 - Centro

- Pizzaria Lar Vegetariano (vegan*)
Rodízio de pizzas aos sábados, com direito a espetinho de soja.
Rua Domingos Rodrigues, 423 - Lapa

- Vegethus
Self-service totalmente vegan.
Rua Padre Machado, 51 - Vila Mariana

- Vila Manjerona
Self-service ovo-lacto.
Rua Ministro Jesuíno Cardoso, 411 - Vila Olímpia



* vegan, ou vegana, é como se denomina a alimentação sem nada de origem animal - nada de leite, queijo ou ovo.





Bife de glúten à parmegiana, do Nutrisom.
Fonte: site do restaurante.


No site da Revista dos Vegetarianos tem uma lista bacana de restaurantes vegetarianos e veganos em São Paulo (e também de lojas de produtos naturais - para quem cozinha):
http://www.europanet.com.br/euro2003/index.php?cat_id=938&letra=SP#13877

Mesmo que você não seja veggie, vale a pena experimentar. :)
Saiba mais: http://www.sejavegetariano.org/


domingo, 15 de junho de 2008

É tempo de arraial!

Domingão de junho em Sampa. Com dúvidas sobre o que escrever, não fugi do óbvio que era falar sobre as festas juninas. Lembro da adolescência com pontas de saudades das histórias vividas em festas do Clube Espéria, Clube dos Oficiais e do Instituto Madre Mazzarello, entre outras tradicionais da Zona Norte de São Paulo.


E da minha mãe, fazendo pipoca, bolo de milho, pinhão, um cuzcuz maravilhoso, quentão e vinho quente, bem docinho e com muitas frutas...Tradição mantida até hoje, quando, alegremente, dou com uma festa junina dedicada ao neto, rolando na casa dela!


Tentei lembrar do que mais gostava naquelas festas e acho que era encontrar os conhecidos, pessoas com quem convivia em ambientes como colégio e clubes, num dia de festa, com família e amigos...Além das comidinhas típicas, sempre tentadoras e suculentas para uma gulosa como eu!

Pensando nisso, selecionei algumas festas juninas contemplando as zonas sul, centro, leste,oeste e norte de SP.

Zona Sul
Arraial do Samba da Vela

Tradicional roda de samba comemorando São João.
Dia 25/06, a partir das 20h.
Praça Francisco Ferreira Lopes, 434, Santo Amaro. (11) 5522-8897
Entrada Gratuita, porém aceitam doações voluntárias de R$ 2,00 para produção de sopas


Arraial na Monte Azul
Nessa ONG acontece a festa tradicional, com comidinhas e brincadeiras típicas.
Dia 23 de junho, das 14h às 22h
Associação Comunitária Monte Azul. Av. Tomás de Souza, 552 - Jd. Monte Azul (11) 5851-5370 ou fax (11) 5851-1089
Entrada Gratuita.


Zona oeste
Festa Junina do Clube Pinheiros

Já tradicional, a Festa Junina do Clube Pinheiros durará 4 dias. Oferece barracas de comida, jogos e shows.
26 de junho das18h30 à 1h30
27 de junho das19 às 2h
28 de junho das 11h30 às 2h
29 de junho das 11h30 às 20h30
Clube Pinheiros: R. Tucumã, 600, (11) 3598-9700.
Ingressos de R$ 20 a R$ 35.
Programação completa: Clube Pinheiros



Centro
Paróquia Nossa Senhora da Consolação

A festa oferece barracas de comida típicas, jogos e quadrilha das crianças da catequese da Igreja. De 7 a 29 de junho, sábados e domingos, a partir das 18h.
R. da Consolação, 585, tel: (11) 3256-5356.
Grátis.


Zona Norte
Playcenter

Balada caipira no parque de diversões.
Finais de semana, até dia 03/07, a partir das 17h
Entrada: R$ 24,00

Zona Leste
Clube Juventus.

Shows e muita animação.
Sábados e domingos até 03/07
R. Comendador Roberto Ugolini, 20, 6165 6555
Entrada: R$10,00 a R$15,00


(fontes: guia da semana, G1, época)

As paróquias do bairro geralmente são responsáveis por quermesses bem típicas, com comida bem feita e preços acessíveis, além de terem as verbas voltadas para alguma ação social. Informe-se qual a causa apoiada pela mais próxima de você, e independentemente de religião, veja se te afeta de alguma maneira, e freqüente com alegria em estar contribuindo para algo em que acredita!

As festas dos SESCs também costumam ser bem animadas e com intervenções culturais sobre o tema. Veja a programação: Sesc SP



Porém, se você não se animou em deslocar-se até alguma festa junina prevendo as filas, dificuldades para estacionar e muito sertanejo na cabeça, coloque um CD de músicas típicas (pula fogueira ia-ia...), faça um bolo de milho ou de fubá, facílimos, veja receitas abaixo, pipocas (pode ser de microondas, oras, viva a tecnologia!) e o que mais for típico para criar uma baladinha-arraial na sua casa.

Organize os comes e bebes, contando também, com a participação dos amigos, que podem trazer um prato ou alguma bebida. Pense na decoração para criar o clima. Na 25 de março há várias opções. (Artigos para festa 25 de março)

Se você é solteiro, comece as 18h para receber os casais com filhos, convidar seus pais, sogros e tias, sem chegar perto do quentão até pelo menos as 20h, quando começarem a chegar os amigos solteiros...

Se tem filhos, comece mais cedo, umas 16h para receber a criançada e as mães, e não se esqueça de organizar a quadrilha, preservando a tradição e garantindo a diversão, já que dançar é sempre sinônimo de festa animada

Você pode ainda fazer uma contação de história sobre a origem da festa e das danças. Para isso há profissionais excelentes, com vasto repertório para animar uma festa e entreter adultos e crianças, ou, treine seu lado de orador e mande bala na pesquisa sobre o tema, que hoje está á disposição de um clique no Google!

Divirta-se!!

Receitinhas:

BOLO DE MILHO: 1 lata de milho verde escorrida, 100g de manteiga, 1 copo grande de fubá; 3 ovos; 1 vidro pequeno de leite de coco; 1 colher de sopa de fermento em pó; 2 xícaras de chá de açúcar. Misture tudo e bata no liquidificador, acrescentando o fermento por último. Despeje em uma forma untada e leve ao forno médio por cerca de 30 min.
(peguei daqui: Bussola Net)

BOLO DE FUBÁ: Uma xícara e meia de açúcar e a mesma quantidade de farinha de trigo; uma xícara de fubá, uma de óleo e outra de leite; uma colher de fermento, três ovos e uma colher de chá de erva-doce (adorei este detalhe!). Aí, é só bater todos os ingredientes no liquidificador e levar ao forno para assar, a 180 graus, por 40 minutos mais ou menos. Essa receita você acha aqui também, Gastronomia Senac

Outra receita que me deu água na boca, com queijo meia cura, no link: Receitas



Fonte das figuras que ilustram esta matéria: Desvendar e Sesc SP

sábado, 14 de junho de 2008

São Paulo em detalhes

Você sabia que próximo dos rios Tietê e Pinheiros tem um farol de navegação de 23 metros de altura? Conhece o bolão de papel da cidade ou a árvore de 13 troncos? Sabe que São Paulo ainda tem Maria Fumaça – em pleno funcionamento! – e tem também gado holandês? Pois é. A cidade dos prédios mais altos, do trânsito mais louco e da correria mais intensa pede para você parar por alguns minutos e conhecer os seus detalhes com suas histórias. O que segue é uma lista de dez curiosidades paulistanas que até mesmo os paulistanos desconhecem.

O bolão de papel

Esta bola de papel confunde-se com as outras 6.000 peças do acervo da Pinacoteca do Estado. Entre trabalhos de Cândido Portinari, Anita Malfati, Victor Brecheret, Tarsila do Amaral e Di Cavalcanti, a bola branca com quase três palmos de diâmetro chama a atenção dos visitantes na recepção do prédio projetado pelo arquiteto Ramos de Azevedo, em 1897. Trata-se de uma brincadeira das funcionárias Luciene de Jesus Souza e Nalva Janeiro. Em março de 2004, elas começaram a fazer uma bolinha com as margens adesivas que sobravam dos ingressos. A “obra de arte” já possui mais de 200.000 papéis grudados e não pára de crescer. O museu recebe cerca de 33.000 visitantes por mês.


O Córrego da Traição

Em uma de suas andanças rumo ao interior do Estado, o bandeirante Borba Gato teria sofrido um emboscada armada pelo próprio filho adotivo. A cilada aconteceu às margens de um córrego que desaguava no Rio Pinheiros, que a partir desse dia ficou conhecido como o Córrego da Traição. É ali, no ponto de encontro entre o córrego e o rio, que está localizada a Usina Elevatória da Traição, responsável pelo bombeamento de água do Pinheiros para a Represa Billings, na Zona Sul.



Trem das dez


Construída nos Estados Unidos, em 1922, esta autêntica Maria-Fumaça circula pelos bairros da Mooca e do Brás. Seus passageiros podem optar por três categorias de cabine. O vagão da segunda classe, feito de madeira, é o mais simples deles. O da primeira tem lustres de bronze e banheiro, enquanto a cabine especial conta com sofás e poltronas estofadas. O passeio de Maria-Fumaça sai do Memorial do Imigrante (tel. 11 6692-1866) e dura vinte minutos. Está disponível das 10h às 17h , aos domingos e feriados.


A maior mesquita do País

Cinco vezes por dia, a oração árabe é entoada. Em cima de tapetes, os fiéis rezam ajoelhados na espaçosa construção com capacidade para até 1.000 pessoas. Ali dentro nem parece que se está em plena avenida do Estado. Inaugurada em 1956, a mesquita Brasil é o maior templo muçulmano do País e uma das mais belas contribuições da colônia árabe à cidade.







O Farol dos rios Tietê e Pinheiros


Até a década de 30, a área onde hoje está o bairro do Jaguaré pertencia ao arquiteto Henrique Dumont Villares. Ao lotear suas terras, ele escolheu o ponto mais alto para a construção de um farol com 23 metros. A obra, concluída em 1942, serviria para orientar a navegação dos rios Pinheiros e Tietê, além de aviões que passassem por ali. Esse trecho dos rios, no entanto, nunca recebeu barcos. Em 1998, a Sociedade Amigos do Jaguaré fez uma campanha para revitalizar o local, tombado pelo Patrimônio Histórico. O farol fica na Rua Salatiel de Campos.




A árvore de Treze Troncos


Esta figueira deixa muitos visitantes do Parque do Ibirapuera intrigados. Afinal como uma árvore pode ter tantos troncos? Freqüentador da região desde criança, o jornaleiro Pedro Favalle Filho, 73 anos, costuma tiras as dúvidas dos visitantes. “Apesar de não parecer, as toras são na verdade galhos”, diz. Segundo ele, quando a árvore foi plantada, há cerca de sessenta anos, alguns de seus ramos foram colocados dentro de bambus ocos presos ao solo. Os galhos cresceram, criaram raízes e estouraram os bambus, ficando parecidos com troncos.





Arte em Paraisópolis

Sem nunca ter ouvido falar de Antonio Gaudí, o porteiro Estevão da Conceição construiu uma casa bem ao estilo do arquiteto catalão. Juntou pedras, pedaços de louça, ladrilhos e tampas de garrafa para decorar as paredes e as colunas retorcidas de sua residência. A impressão é de que se está embaixo de uma enorme árvore colorida. A invencionice fica na favela de Paraisópolis, uma das maiores de São Paulo.




Gado Holandês dentro da cidade?


Acredite: em andanças pela capital ainda é possível deparar com cenas bucólicas como a da foto ao lado. O flagrante foi feito em uma chácara onde se cria gado holandês no bairro de Parelheiros, no extremo sul do município. Com 100.000 habitantes, entre eles 1.000 índios de duas aldeias guaranis, a região conserva o jeitão de zona rural.





A Bíblia e seu museu

Com um acervo de 3.000 peças, foi inaugurado em 2003 o Museu da Bíblia. Entre as atrações está um exemplar Veneziano de 1583, em latim. Outra curiosidade é a primeira tradução para a língua portuguesa, em volume único, de 1819. A visita ao museu, que fica em Barueri, é grátis. Tel. (11) 4168-6225




As sirenes de fábrica na Paulista


Este conjunto de sirenes foi usado durante a I Guerra Mundial para avisar os parisienses sobre ataques aéreos. Em 1938, o jornalista Cásper Líbero trouxe-as de Paris para São Paulo. Instaladas em cima do prédio do jornal A Gazeta, no Centro, elas eram acionadas todas as vezes que uma nova edição ficava pronta.Na década de 60, quando a redação foi transferida para o número 900 da Avenida Paulista, as sirenes passaram a ocupar o 17º andar, onde hoje ficam a Rádio e TV Gazeta. O jornal foi extinto em 1979, mas, para manter a tradição, o barulho continuo a soar diariamente ao meio-dia e é ouvido em quase toda a extensão da avenida e nas imediações.

Idealização: agência age
Fotos e textos: revista Veja SP
Realização: Morumbi Shopping

sexta-feira, 13 de junho de 2008

Viva a



Faz um tempo que Robertão, o eterno rei, subia a Rua Augusta há 120 por hora. Hoje, se chegar a 20 km por hora na Augusta é ganho. Mas não estou aqui para falarmos de trânsito, caos ou outras coisinhas tão paulistas. Estou aqui para falar da Augusta. Ontem foi Dia dos Namorados e sim, as pessoas estavam nas ruas e eu na Augusta. E se você se preocupou com essa declaração, meu amigo, você está por fora. Há algum tempo os pais não se assustam ao ouvir suas filhas dizerem: Tchau, papai, estou indo para a Rua Augusta!
A Rua Augusta já foi polo de lojas estilosas e restaurantes, ponto máximo de decadência e prostituição e hoje está cada vez mais se transformando no polo de baladas da cidade. Tudo está lá, Inferno, Sarajevo, Vegas, Charm, Athenas, Puri, BH, Outs, Studio SP... a lista não para de crescer e parte é sim porque a lei do psiu está expulsando as baladas dos bairros mas muito também porque a Augusta está na moda. Nada é mais divertido que aquele clima mix de putaria das brabas com gente descolada, andar pela Augusta é viver São Paulo no que a cidade tem de melhor. É essa diversidade, essa efervescência que vemos ali de maneira tão bacana que São Paulo oferece a seus amantes.
E por falar em delícias a oferecer, imperdível o show da Del Rey, banda formada por alguns integrantes do Monbojó que see juntaram para fazer novas leituras dos clássicos de Roberto e Erasmo Carlos. Não sei nenhuma data para passar mas é só ficar esperto nos guias que eles estão sempre pela noite.



Puri
Rua Augusta, 2052

Charm
Esquina da Augusta com a Rua Antônio Carlos

BH
Esquina da Augusta com a Rua Luís Coelho

Ibotirama
Esquina da Augusta com a Rua Fernando de Albuquerque

Vegas
Rua Augusta, 765

Oasis Club
Rua Augusta, 430

Outs
Rua Augusta, 486

Sarajevo
Rua Augusta, 1385


quinta-feira, 12 de junho de 2008

Dia dos Namorados em Sampa!


Hoje é o Dia dos Namorados e aproveito para dar umas dicas legais do que acontece de bom na cidade. Aconselho os pombinhos muita calma, já que os embalos desta noite costumam lotar bares, restaurantes e temos que ter paciência para encarar filas de espera até nos motéis.

Paixão: Altos níveis de dopamina e norepinefrina (noradrenalina): ligadas à inconstância, exaltação, euforia, e a falta de sono e de apetite.

Com este significado, está explicado o porquê da expressão “a paixão é cega”.. Na verdade, ficamos é muito loucos com essa movimentação química toda, conhecida como paixão.

Imagine um casal super apaixonado, com todo esse “exaltasamba” encarar uma fila no motel? Buzinadas e trânsito para chegar ao restaurante preferido?
Muita calma!
Em uma cidade como São Paulo existe muitas opções e por isso mesmo a dica é fugir dos roteiros mais badalados. Se realmente você for do tipo Incrível Hulk, fique em casa, acenda umas velas e prepare um belo jantar!
A cozinha afrodisíaca é uma simbiose de fatores: alimentos apetitosos, mesa com velas, cristais, aromas e um vinho gostoso.

Para comemorar sem sair de casa seguimos a sugestão do banqueteiro Viko Tangoda:
Thai Curry de Camarões com Gengibre

Ingredientes
1 kg de camarões rosa médios (limpos), 1 litro de leite de coco, 1 colher de sopa de red curry (encontrado em lojas de produtos orientais), 1 colher de sopa de sementes de coentro, 100 g de gengibre sem casca, em fatias finas250 gramas de broto de bambu (pode ser substituído por coração de pupunha fresca), 1/2 xícara de folhas de manjericão. Folhas frescas de limão ou laranjaFolhas de coentro, 1 ou 2 colheres de sopa de colorífico, 1 1/2 colher de açúcar
Molho Nampla* a gosto
* Substitui o sal na cozinha tailandesa, também encontrado em casas de produtos orientais
Preparo: Coloque o leite de coco em uma panela e leve ao fogo médio com o gengibre e a semente de coentro. Após levantar fervura, deixe no fogo por mais 15 minutos. Coe, descarte as sementes e o gengibre e coloque a panela novamente no fogo. Acrescente o red curry, o broto de bambu e cozinhe por 5 minutos.Acrescente os camarões, o açúcar e o nampla. Cozinhe até os camarões mudarem de cor (cuidado com o tempo de cozimento do camarão, para que ele não fique duro). Coloque em um prato de servir, jogue as folhas de laranja ou limão amassadas com as mãos para liberar os aromas e temperos frescos em cima e decore com uma pimenta dedo de moça bem vermelha Sirva acompanhado de arroz de jasmim com aroma de capim limão (erva cidreira).
Dicas: O red curry tailandês é picante. Por isso, adicione ao prato conforme o seu paladar, podendo ser mais ou menos do que indica a receita.A semente de coentro não tem o mesmo aroma de suas folhas, sendo um ingrediente importante na receita. Não tenha receio de usá-la, mesmo que não goste de coentro. Você verá que o resultado será inesperado, aromático e saboroso.
Arroz de Jasmim

Ingredientes: 1 kg de arroz de jasmim, Água2 folhas de erva cidreira (capim limão), 3 colheres de sopa de óleo de milho, Sal a gosto.
Preparo: Lave o arroz, escorra e refogue no óleo. Coloque a água, o sal, as folhas de erva cidreira e cozinhe como um arroz normal. Após cozido, retire as folhas de erva cidreira, transfira para um prato de servir e leve à mesa.
Marinada de frutas em calda de prosseco

Ingredientes: Para a calda: 600 ml de água750 ml de prosecco, 300 g de açúcar, 2 paus de canela, 3 cravos, 4 sementes de cardamomo (opcional), 10 grãos de pimenta do reino, 10 grãos de pimenta branca, 5 sementes de coentro (opcional), 3 pedaços de casca de laranja.

Para as frutas: Morangos, Kiwis, Laranja, Maçãs verdes, Uvas sem semente, Folhas de hortelã, Outras frutas de sua preferência.
Dica: A quantidade de frutas deverá ser suficiente para que elas fiquem imersas na calda.
Preparo: Aqueça em fogo baixo a água, 600 ml do prosecco (reserve o restante na garrafa lacrada para a finalização), o açúcar e as especiarias, reduzindo até sobrar metade do conteúdo. Deixe esfriar e reserve. Pique as frutas em pedaços não muito pequenos e acrescente a calda reservada. Cubra com filme plástico e deixe marinar sob refrigeração por 12 horas. Acrescente folhas de hortelã a gosto e sirva em taças individuais, colocando um pouco do prosecco reservado na hora de servir.Decore com um pau de canela e um belo ramo de hortelã em cima. Pode ser preparada com até 24 horas de antecedência.Dica: Fica ótimo com sorvete de baunilha

Dicas de baladas e afins:

Skye Lounge & Hotel Unique
O Hotel Unique preparou um pacote especial para comemorar o dia 12 de junho de uma forma inesquecível. Com uma das mais belas vistas de São Paulo como cenário, os casais poderão se hospedar por uma noite no hotel e terão à sua disposição criações exclusivas do chef Emmanuel Bassoleil para brindar a data.
A programação inclui jantar no Skye com duas taças do champagne Veuve Clicquot Brut, hospedagem em uma das suítes escolhidas com decoração especial de velas e pétalas de rosa, além de uma garrafa de Veuve Clicquot Rosé para o casal. Amenities surpresas também fazem parte da composição do clima de romance.
O valor do pacote é a partir de R$ 2.050 para 2 pessoas em apartamento Deluxe.
O horário de check in deverá ser após as 14 horas e de check out até às 13 horas. O estacionamento está incluso no pacote, bem como o café-da-manhã no dia seguinte.
Serviço:
Restaurante Skye – Hotel Unique
Avenida Brig. Luiz Antônio, 4700 – Jardim Paulista
Tel.: 3055-4700
http://www.hotelunique.com.br/


AK Delicatessen
Um bistrô aconchegante e moderno. Comida contemporânea judaica.
Rua Mato Grosso 450, Higienópolis
Reservas: Tel: 3231-4497
Mais informações: http://www.akdelicatessen.com.br/

Achapa
A famosa lanchonete promete presentear com um milk-shake Oreo para os casais que comparecerem no Dia dos Namorados. Para acompanhar, a casa sugere o fit burger (R$ 11,60), um sanduíche sem pão, com folhas de acelga crocantes que envolvem o hambúrguer, com 50% menos gordura e maionese produzida na lanchonete.
Endereço: al. Santos, 24 - Cerqueira César - OesteTelefone: 3289-0011Estacionamento: (R$ 8)Pagamento: aceita cheques; aceita os cartões Mastercard, Visa, American Express, Diners; aceita os tickets Cheque Cardapio, VR, VR eletrônico, TR, TR eletrônico, Visa Vale.

La Vie em Douce
Para complementar o presente do Dia dos Namorados, a doceria sugere o minibolo de chocolate (R$ 29). Decorado com um cupido de pasta americana, a guloseima tem duas opções de recheio: brigadeiro e alfajor.
Endereço: Rua da Consolação, 3.161 - Cerqueira César - OesteTelefone: 3088-7172Pagamento: aceita cheques; aceita os cartões Mastercard, Visa, Diners.

Nakombi
O restaurante de culinária japonesa elaborou um cardápio especial para a data: o Apaixonados Nakombi (R$ 165 o casal). No menu Paquerando é servido shiitake e shimeji no alumínio, gunka fujita (enrolado de salmão com cream cheese e geléia de framboesa) e sushi'n love (gunka de salmão com recheio de spicy tuna flambado). Já no Kombinando, sashimis de atum, salmão e peixes brancos; sushis de salmão, atum, camarão, takô e uni; uramaki de rúcula e tomate seco e shakemaki. O casal ainda poderá optar por uma destas três opções: lula Nakombi (lula recheada com shimeji), teppanyaki de salmão ou yakissoba de filé. Como sobremesa, há duas opções: guioza de doce de leite com sorvete de requeijão ou pão-de-ló com compota de frutas, sorvete de creme e biscoito sembei. Duas taças de saquê Nakombi também estão inclusas. Haverá rodízio (R$ 42 por pessoa) na unidade Pinheiros.
Endereço: Avenida Giovanni Gronchi, 5.819, ljs. 434/435 - Vila Andrade - Shopping Jardim Sul - SulTelefone: 3743-5509Estacionamento: (R$ 4 p/ 4h mais R$ 1 p/ h adicional)Pagamento: aceita cheques; aceita os cartões Mastercard, Visa, American Express, Diners; aceita os tickets Bonus, Cheque Cardapio,

Acontece na Avenida Paulista:
O Sesc Avenida Paulista celebra o Dia dos Namorados (12/6) com uma agenda de eventos.
Para registrar os casais que passarem pela movi­mentada avenida durante a data, a fotógrafa Glória Fluge montou um pequeno estúdio ao ar li­vre, que contará com maquiadores, cabeleireiros e figurinos.
Também estão previstas performances da Cia. Caixa de Imagem, que apresenta o espetáculo "A Florista", e uma aula-show com Ná Ozzetti e Arthur Nestrovski.
Serviço:
Unidade Provisória Sesc Ave­nida Paulista - sessão fotográfica, qui. (12): 11h às 19h. Ingr.: R$ 4. "A Florista", qui. (12): 11h às 15h. Grátis. Ná Ozzetti e Arthur Nestrovski, qui. (12): 20h. Ingr.: 12.
Unidade Provisória Sesc Avenida Paulista Endereço: Avenida Paulista, 119 - Bela Vista - CentroTelefone: 3179-3700Estacionamento: (R$ 5 p/ 4 h mais h adicional, na Rua Leôncio de Carvalho, 98 - convênio)

Para os Solteiros:

Está carente? Precisando de um amigo? Adote um cão!
É o melhor amigo do homem e o melhor companheiro de momentos solitários e, dificilmente, ele não te dará carinho. Onde quer que você vá, ele vai e não reclama. E se bobear, ainda te ajuda a conhecer pessoas novas. Adote um Cão no Centro de Controle de Zoonoses.
Rua Santa Eulália, 86 - Santana. Mais informações: (11) 2224-5500

As fotos dos cães estão no site: http://www.queroumbicho.com.br/
Dance!!!!!!
Se jogue e não pare de dançar ao som do Grooveria Eletroacústica no Na Mata Café
Serviço: R. da Mata, 70, Itaim Bibi, região oeste, São Paulo, SP, tel.:0/xx/11/3079-0300. 21h30. Ingr.: R$ 26 (homem) e R$ 15 (mulher) até as 23h, e R$ 26 (mulher) após as 23h. Aceita cheques. Cartões de crédito: Mastercard Visa, American Express e Diners. Valet.: R$ 12.

Dicas de Presente:


Livro: O Mago de Fernando Morais: A incrível história de Paulo Coelho, o menino que nasceu morto, flertou com o suicídio, sofreu em manicômios, mergulhou nas drogas, experimentou diversas formas de sexo, encontrou-se com o diabo, foi preso pela ditadura, ajudou a revolucionar o rock brasileiro, redescobriu a fé e se transformou em um dos escritores mais lidos do mundo. Fernando Morais, o autor que ajudou a fundar a biografia como gênero literário no Brasil, volta sua verve investigativa para o personagem brasileiro que se converteu no grande mito de nossa história recente: Paulo Coelho - um escritor universal que alcançou a astronômica marca de 100 milhões de livros vendidos e a façanha de ser o autor vivo mais traduzido de todo o Planeta. "O Mago" é a eletrizante trajetória do popstar requestado por príncipes, xeiques, rainhas e presidentes. Uma história com que nem os roteiristas mais criativos seriam capazes de sonhar.
Submarino: R$ 45,50



Para fugir do trânsito de São Paulo nada mais fácil do que comprar on-line. A minha dica é o site http://www.giftexpress.com.br/



Termino por aqui "vendo" e "ouvindo" Burning Love !





quarta-feira, 11 de junho de 2008

Museu da Língua Portuguesa



Nascido em março de 2006, só tem dois anos! Mas já é bastante conhecido. Diferente dos outros, sem ficar pra trás quando o assunto é tecnologia, globalização. Tem mesmo conteúdo. Vive de mostrar paras as pessoas pedacinhos vivos da nossa identidade, cultura, patrimônio imaterial.
O Museu da Língua Portuguesa fica na Praça da Luz.









No final do século XIX, a Estação da Luz era a porta de entrada para os imigrantes na capital paulista, e onde tinham o primeiro contato com o idioma do Brasil.
Dividido em três andares destinados ao nosso português. No primeiro, há uma exposição temporária, que já recebeu Guimarães Rosa, Clarice Lispector, Gilberto Freyre e a próxima exposição, confirmada, será de Machado de Assis, no final de junho. No segundo andar, recursos interativos e tecnológicos abordam a Língua Portuguesa. No terceiro, há a projeção de um filme de 10 minutos que fala sobre as origens da nossa língua. O objetivo do museu é colocar o público em contato com a língua de maneira intensa, agradável e reflexiva. O conteúdo pode ser levado pra casa.

De acordo com a Revista IstoÉ, o Museu da Língua Portuguesa é o mais querido dos paulistanos!!! Confira o número de visitantes de alguns museus em 2006:

Museu da Língua Portuguesa: 580 mil

Masp: 470 mil

Pinacoteca do Estado de São Paulo: 397 mil

Museu do Ipiranga: 362 mil

Aberto de terça a domingo, das 10h às 18h. O ingresso custa R$ 4,00 (estudantes com carteirinha pagam meia-entrada e professores da rede pública com RG e holerite não pagam). Aos sábados a entrada é gratuita.

Site do Museu: http://www.museulinguaportuguesa.org.br/

Fotos: divulgação.
Foto 1:Entrada do Museu.
Foto 2:Exposição Guimarães Rosa.