quinta-feira, 19 de junho de 2008

Mercadão


O Mercadão da cidade de São Paulo, é muito mais do que um lugar de compras de produtos, é uma referência da cidade pela diversidade de produtos e arquitetura.

Sempre que penso no Mercadão lembro do meu pai, um grande cozinheiro que se deliciava ao andar pelos corredores na busca de um bom peixe, iguarias exóticas e um dia diferente.

O Mercadão começou a ser construído em 1928, com 12.600m2 de área construída. O projeto foi feito pelo conceituado escritório do arquiteto Francisco de Paula Ramos de Azevedo, e demorou quatro anos para ser preparado.

Ergueu-se um prédio com requintado acabamento, coleção de belos vitrais e uma excelente solução de iluminação natural, graças ao uso de clarabóias e telhas de vidro. A intenção era criar um ambiente que transformasse o corriqueiro ato de comprar em um passeio cultural.

Os 55 vitrais com estilos góticos, feitos vitralista Conrado Sorgenicht Filho, retratavam cenas de produção agrícola e pecuária do interior paulista.
Em 1932 já estava tudo pronto. Foi quando estourou a Revolução Constitucionalista e o local acabou tornando-se paiol de armas e munições. A inauguração oficial foi doa 25 de janeiro de 1933.



Hoje, muita coisa mudou em São Paulo. Porém, ao entrar no Mercado Paulistano, percebe-se uma certa nostalgia no ar, nas conversas, e até mesmo na forma diferenciada e especial como os comerciantes atendem à clientela.

Um sucesso de vendas como esse, chamou a atenção da mídia e dos famosos, que fazem questão de ir ao Mercadão para provar ou repetir o cada vez mais famoso sanduíche. E toda essa história não tem data para acabar, já que o filho do Seu Mané, Marco Antonio Loureiro, já está levando a quarta geração da família para a lida com as mortadelas. Atualmente, oito funcionários dão conta da produção, em média, 800 a 900 sanduíches de mortadela por dia, sendo que um deles fica somente na máquina de fatiamento, o que garante o verdadeiro sabor da mortadela e o aroma tão tradicional que invade os corredores do Mercadão, despertando o desejo pelo produto
Contato: Manoel / Marco
Tel: (11) 3228-2141
E-mail: bardomane@hotmail.com
Horário de Funcionamento:
Segunda a Sexta - 4:00 às 16:00 Hrs
Sábado - 4:00 às 17:00 Hrs
Domingo - 6:00 às 14:00
Rua E - Box 14

Em 1924, com o crescimento da cidade, foi aprovada uma lei autorizando a construção de um novo mercado municipal. O Mercado Central, como ele é conhecido talvez tenha sido o ultimo daqueles grandes edifícios que a partir do final do século XIX foram erguidos para que a cidade de São Paulo consolidasse cada vez mais suas imagens de “Metrópole do Café”.


A execução dos vitrais foi entregue ao artista russo Conrado Sorgenicht Filho, cujo trabalho também pode ser apreciado na Catedral da Sé e em outras 300 igrejas brasileiras. O vidro colorido veio da Alemanha. Ao todo são 32 painéis, subdivididos em 72 vitrais onde se pode ver o trabalho manual do colono no cultivo e colheita, a tração animal para o arado e para transporte, a paisagem, a criação de gado e de aves que comporiam o cenário para sua obra.

Da pesquisa à execução, Conrado levou quatro anos. Contudo, o arquiteto brasileiro Ramos de Azevedo não veria terminada a sua construção, vindo a falecer em 1928, deixando para seus sócios Armando Dumont Villares e Ricardo Severo a finalização da obra.

Em 1932 o Mercado esta concluído. Porém, armas e munições foram os primeiros produtos estocados em seu interior, no lugar das frutas e peixes. Era a Revolução Constitucionalista de 1932. Relata-se que alguns soldados treinavam pontaria mirando as cabeças das figuras nos vitrais. Conrado teve que trabalhar por mais dois meses repondo os fragmentos quebrados.

Em 25 de janeiro de 1933, às margens do rio Tamanduateí, numa área de 12.600m2, ele foi finalmente inaugurado, quando São Paulo contava com uma população de um milhão de habitantes.
Através do Decreto nº 35.275 de 06/07/1995, passou a denominar-se Mercado Municipal Paulistano.

Na última restauração dos vitrais foram acrescidas relas metálicas do lado de fora para protegê-los de pedradas e de vandalismo.
Na primeira grande reforma em 71 anos, a restauração requalifica o Mercadão e ao mesmo tempo preserva integramente o projeto original de Ramos de Azevedo, com esta restauração o Mercado ganha restaurantes, sala de eventos e novos espaços funcionais.

Um dos mais imponentes cartões-postais de São Paulo ganha nova roupagem sem perder o charme do início do século XX: o Mercado Municipal Paulistano, na região central.

O projeto de reforma e readequação arquitetônica, assinado pelo arquiteto Pedro Paulo de Mello Saraiva, torna o Mercado mais acolhedor e versátil: o prédio ganha um piso mezanino de dois mil metros quadrados, que dará lugar a restaurantes e suas praças de alimentação. Além disso foi construída uma grande área no subsolo, com banheiros, fraldários e vestiário, para melhor acesso de visitantes e funcionários a esses serviços.

As obras do Mercado Municipal fazem parte do Programa de Requalificação do Centro de São Paulo, que é financiado pelo Banco Internacional de Desenvolvimento (BID), que participa com investimento de U$ 100 milhões, e pela Prefeitura de São Paulo. Pelo acordo com BID, a administração municipal entrou com uma contrapartida de U$$ 60 milhões.

O edifício possui 12.600m2 de área construída, abriga 1.600 funcionários, que movimentam 350 toneladas de alimentos por dia em seus 291 boxes, e recebe uma média diária de 14 mil visitantes. O Mercadão, como é conhecido popularmente, é vizinho do palácio das Indústrias (antiga sede da Prefeitura) e foi projetado em estilo eclético pelo arquiteto Francisco Ramos de Azevedo em 1926 e inaugurado em 1933.


O Mercado Municipal Paulistano é o retrato de uma época importante de São Paulo. Ele foi projetado no final dos anos 20, quando a indústria começava a mostrar o seu poder econômico frente ao mercado de café, que enfrentava sua primeira grande crise. De uma hora para outra, uma cidade que não era grande relevância para o Brasil – se comparada a outras capitais mais importantes da época, como o Rio de Janeiro, Recife e Salvador – tornou-se a metrópole mais rica do País.

As construções publicas cumpriam a função de acompanhar e ressaltar essa riqueza. É por isso que não há em nenhum lugar do Brasil um mercado municipal do porte do Municipal de São Paulo.

Tel: (11) 3228-0673
Fax: (11) 3227-6879
Administração
Tel: (11) 3228-9332 / 3326-3401 /
3329-7054
Associação
Tel: (11) 3326-6664
E-mail: renome.renome@uol.com.br
Site: www.mercadomunicipal.com.br

Localização:
Rua da Cantareira, nº 306 - Parque Dom Pedro II
Principais vias de acesso:
- Rua da Cantareira
- Av. do Estado
- Av. Senador Queiroz
- Av. Mercúrio
- Funcionamento:
Atacado:
Segunda à Sabado: 22:00 ás 06:00h
Varejo:
Segunda à Sábado: 06:00h às 18:00h
Domingo: 06:00 às 16:00h
Feriado: 06:00 às 16:00h
Fonte: Site do Mercadão

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